Cheguei, hoje venho com mais uma entrevista.
Dêem as boas vindas a nossa Cátia Grenho, a famosa autora de Drácula, O Romance do Conde.
Alguém por aqui já leu? Claro, não é? É LINDOOO.
Vamos então à entrevista.
N.S = Nádia Santos
C.G = Cátia Grenho
N.S: Fala-nos um pouco de ti, o que
gostas?
C.G: Olá! Bom, para começar, sou
pisciana. Acho que isso responde a tudo. Ahah
Sou apaixonada por literatura, design de moda, arqueologia, aviação e design editorial. Gosto de escrever no silêncio da madrugada acompanhada de uma caneca de café, chá, chocolate quente ou bebida energética. Sou fã de fantasia. Viciada em gelados, gomas e sumos naturais. Gosto de capas de livros. Gosto de museus. Gosto de História. Acho que para sabermos quem somos, devemos conhecer o nosso passado. Gosto de praia. Gosto de Agatha Christie. Gosto de A Bela e o Monstro. Gosto de filmes de terror. Gosto de material escolar. (risos) Tenho dezenas de canetas e cadernos/agendas/blocos de notas.
Sou apaixonada por literatura, design de moda, arqueologia, aviação e design editorial. Gosto de escrever no silêncio da madrugada acompanhada de uma caneca de café, chá, chocolate quente ou bebida energética. Sou fã de fantasia. Viciada em gelados, gomas e sumos naturais. Gosto de capas de livros. Gosto de museus. Gosto de História. Acho que para sabermos quem somos, devemos conhecer o nosso passado. Gosto de praia. Gosto de Agatha Christie. Gosto de A Bela e o Monstro. Gosto de filmes de terror. Gosto de material escolar. (risos) Tenho dezenas de canetas e cadernos/agendas/blocos de notas.
N.S: Tens um livro favorito? Existe
algum autor que preferiras? Qual?
C.G: Costumo associar o meu gosto pela
leitura ao Amor. Não sei como começou, quando começou, mas quando me apercebi,
tardiamente, já cá estava infiltrado.
Não tenho estantes cheias de
livros porque a minha infância e adolescência não foram moldada nesse sentido e
mesmo assim tenho vários preferidos. Acho que há muitos bons livros em todos os
géneros. Costumo dizer que os meus preferidos, no plural, são os autores que me
marcaram e moldaram em cada género.
Agatha Christie, comecei a ler
obras dela quando tinha sensivelmente dez anos, os meus pais tinham assinatura
no Circulo de Leitores e compraram toda a coleção. Um dos livros é de 1989. A
sua escrita influenciou-me no mistério que inconscientemente aplico em todas as
minhas histórias.
Fábio Ventura (português), li o
livro “Orbias” quando tinha 15 anos, para a ficha de leitura de Língua
Portuguesa e lembro-me de a minha professora dizer que na próxima ficha de
leitura tinha que ler um livro a sério. E pela primeira vez senti vergonha de
ler fantasia. Quando terminei de ler (e recomendo a obra), comentei sobre o
final no (ainda) hi5 do Fábio, e ele respondeu-me. Senti-me suuuper empolgada.
Há dez anos não existia esta proximidade entre escritor-leitor. Era como se os
autores vivessem num mundo à parte e naquele dia pensei: WOW! Que mágico! Um escritor respondeu-me!.; E ele é super
atencioso. Nesse dia pensei que queria ser como ele. E foi por causa do Fábio
que comecei a escrever. Já lhe agradeci inúmeras vezes por isso. E por mais
surreal que pareça, acabei por entrar na mesma Universidade que ele frequentou.
Na área do Romance, J.A.
Redmerski foi a primeira escritora a fazer-me chorar, solução, implorar, e
gastar todos os lenços de papel que tinha à mão. Então de certo modo, ela é a
minha querida escritora que se pudesse, dava um abraço apertado até ela não
conseguir respirar.
C.G: Claro!
“O teu Amor” e “Vislumbre” são obras gémeas. Os personagens são os mesmos, mas cada um conta uma história diferente. O enredo ganha dois rumos quando a protagonista toma uma decisão tão simples quando “Ficar ou Seguir?”
Enquanto “O teu Amor” se foca na procura da Máfia por um artefacto, em “Vislumbre” a mensagem que quero passar, para além da história de amor vivida, é que, todas as nossas escolhas e decisões, conscientes ou não, influenciam a nossa vida e a de quem nos rodeia.
“O teu Amor” e “Vislumbre” são obras gémeas. Os personagens são os mesmos, mas cada um conta uma história diferente. O enredo ganha dois rumos quando a protagonista toma uma decisão tão simples quando “Ficar ou Seguir?”
Enquanto “O teu Amor” se foca na procura da Máfia por um artefacto, em “Vislumbre” a mensagem que quero passar, para além da história de amor vivida, é que, todas as nossas escolhas e decisões, conscientes ou não, influenciam a nossa vida e a de quem nos rodeia.
Em ambas as histórias vemos como
as decisões são importantes e como o Destino pode estar ou não traçado. São
mensagens subliminares tal como o facto de não ler uma delas não irá
influenciar a compreensão da outra.
N.S: Sei [Sabemos] que DORC é
inspirado na Bela e o Monstro, apesar, de possivelmente haver leitores que o
comparem a Drácula de Bram Stoker e não ser aceite. O que tens a dizer a esses
leitores?
C.G: Que deem uma oportunidade à
história que apresento. Que tenham uma mente aberta e uma imaginação fértil que
lhes permita acompanhar cada capítulo e visualizar o mundo que criei.
Quando comecei a história,
durante as primeiras quinze páginas, tinha ideia de escrever algo inspirado no
filme Van Helsing (adorei a ideia das três noivas e de como Drácula e o
Lobisomen tinham aquela lenda e na altura não conhecia o Wattpad ou a
publicação na amazon e nem sonhava com editoras). Depois parei de escrever. Achava
que estar a brincar aos escritores não me ajudaria a crescer num mundo onde é
tão difícil lutar pelos nossos sonhos.
Um ano depois, a minha irmã leu
essas quinze páginas e insistiu para que continuasse pois queria saber o que
acontecia a seguir. Percebi que era isso que eu queria em cada capítulo: a
vontade de saber o que acontece a seguir. Afinal, é o que me cativa num livro.
Decidi então reinventar a lenda de Drácula.
Para quem não sabe, Drácula é uma personagem fictícia criada por Bram Stoker, ao contrário do que alguns leitores apresentaram nos seus comentários, Drácula não existia até 1897 (basta pesquisar sobre isso no Google). Uma vez que queria reescrever tudo, mudei também o seu nome para James. E assim nasceu a minha versão da lenda.
Para quem não sabe, Drácula é uma personagem fictícia criada por Bram Stoker, ao contrário do que alguns leitores apresentaram nos seus comentários, Drácula não existia até 1897 (basta pesquisar sobre isso no Google). Uma vez que queria reescrever tudo, mudei também o seu nome para James. E assim nasceu a minha versão da lenda.
N.S: Quando olhas ao teu redor,
imaginas as tuas personagens ali? Determinada situação que possa acontecer,
pode ser uma fonte de inspiração para determinada acção numa das tuas
histórias?
C.G: Sempre! Sons, cheiros, cenários,
ações. Todos os nossos sentidos são recetores/antenas de inspiração. Sempre que
posso oiço música. Aí, a mente viaja. Na minha mente estou noutra dimensão, e
lá, são eles que ganham vida.
O difícil é passar todo esse
filme para o papel. ahah
O que nos podes contar sobre O
Criador de Sonhos e o Provador Clandestino?
Que estou ansiosa para começar a
escrever. Ahah
Vão ser os primeiros fora da minha zona de conforto até agora.
Vão ser os primeiros fora da minha zona de conforto até agora.
Em “O Criador de Sonhos”,
fantasia, criei um mundo novo, Incanto, no qual vivem os responsáveis por tudo
o que fazemos. Nick é um Criador de Sonhos que vai ficar fascinado pela
complexidade da mente humana através de Amanda, que nunca teve sonhos. Vai ser
uma história mais clara, (sem os habituais mistérios à moda de Agatha Christie;
pelo menos vou tentar) e que nos traz o cliché de amor impossível.
Sobre Provador Clandestino, até
tenho medo de começar. Eu gosto de desafios, então tento algo novo em todas as
histórias que escrevo. Quem me acompanha desde o inicio, percebe a evolução da
minha escrita ao longo das histórias, bem como, do tipo de escrita. Em PC,
Mickael será um homem misterioso, mas divertido que fica intrigado pela
carismática Tess.
Já Tess, é uma jovem que
considera todos os clientes como farinha do mesmo saco. O problema começa
quando Mickael volta todos os dias. Ahah
N.S: Qual é o teu bebe, o teu mais que
tudo o que salvarias?
C.G: Não sei. Impossível escolher.
Amo-os a todos de igual modo, por motivos diferentes. Nunca faria o mesmo que a
Rose fez ao Jack com tanto espaço na porta ahah. Os meus meninos são tudo para
mim. Tenho um pedaço da minha alma em cada um. São eles o meu legado. A marca
que vou deixar no mundo. Faria de tudo para salvar todos.
N.S: Alguma mensagem aos leitores?
C.G: Para os meus leitores apenas
gratidão. Deus sabe o quanto o amo e que todos eles ocupam um lugar especial no
meu coração. Nunca serei suficientemente grata por terem entrado na minha vida.
Comecei a escrever numa altura complicada da minha vida e foi o feedback
maravilhoso e inesperado que me deu um novo foco. Por eles, nunca mais parei de
escrever.
Meus queridos, grata, de coração
e alma, pela oportunidade! Vocês são maravilhosos.
Trilogia Linhagens - Cátia Grenho
Que acharam ein? Espero que tenha gostado.
Obrigada Cátia, pela entrevista
Beijinhos
Que acharam ein? Espero que tenha gostado.
Obrigada Cátia, pela entrevista
Beijinhos
A Cátia é a minha diva! Adoro suas histórias e a sua escrita! <3
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